segunda-feira, 27 de junho de 2011

Um perfil do mercado da terceira idade no Brasil


O Brasil já possui hoje cerca de 19 milhões de pessoas com idade acima de 60 anos. (O dado está divulgado na edição de 17/05/2008 do jornal Diário de São Paulo). Com o crescente aumento da qualidade de vida das pessoas no País, registra-se também um crescimento na expectativa de vida da população. Nos tempos atuais, não é mais raridade chegar-se aos oitenta anos de idade gozando de boa saúde e disposição.

De olho nesse segmento do mercado, o dos homens e mulheres da terceira idade, que felizmente só cresce no Brasil, empresas de vários setores pesquisam as suas características e tendências e propõem novas linhas de produtos e serviços para atendê-lo. Tem manifestado significativo interesse nessa fatia do mercado empresas de turismo, lazer, cosméticos, telefonia móvel, produtos financeiros, empreendimentos imobiliários, dentre outras.A título de exemplo do vigor desse mercado, cita-se os casos da maior operadora de turismo no Brasil, a CVC, onde os viajantes com mais de 60 anos já representam 60% da demanda dos cruzeiros marítimos; e de uma fabricante de cosméticos, a Natura, que desenvolve nos seus laboratórios cremes voltados para senhoras com mais de 60 anos.Um recente estudo da empresa de pesquisas de mercado QuorumBrasil, realizado com 200 entrevistados com idade entre 65 e 75 anos, com diferentes faixas de renda, na cidade de São Paulo (publicado no jornal "A Gazeta Mercantil", de 25/05/2008), revelou os seguintes hábitos de consumo da terceira idade:

  • 19% das despesas dos idosos, vão para alimentação;
  • 16%, para água, luz, telefone e gás;
  • 16%, para planos de saúde
  • 14%, para remédios;
  • 11%, para cartão de crédito e financiamentos;
  • 11%, para lazer;
  • 8%, para moradia;
  • 5%, para transporte.

Observa-se, como pode ser facilmente justificado, que parcela significativa do orçamento (30%), é comprometido com planos de saúde e remédios. Queira a providência divina e os avanços da ciência que o advento de novos tratamentos médicos, notadamente os baseados em técnicas de engenharia genética, aplicações de células-troco e correlatos, muito em breve criem condições para o declínio desse valor.

Na medida em que cresce o número de homens e mulheres na faixa da terceira idade no Brasil, espera-se também um significativo aumento na oferta de bens e serviços voltados para esse público alvo. Que de fato as empresas consigam realmente traçar um perfil honesto desses "novos" consumidores e que os novos produtos e serviços lançados atendam as suas necessidades com qualidade, segurança e satisfação!


Fonte:http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=6032

sexta-feira, 10 de junho de 2011

 Segundo o Ibope, 1,2 milhões de pessoas acima dos 55 anos acessaram a web de casa, mostrando que há um potencial inexplorado na internet.

Aos 60 anos, Diva Legnaioli decidiu navegar pelo mundo. Ingressou em curso para a terceira idade, comprou um notebook há cinco meses e mergulhou de cabeça na internet. Veneza, Buenos Aires e o Museu do Louvre estão entre os destinos visitados recentemente pela funcionária aposentada da Prefeitura de São Paulo.
“Não tenho condições de viajar, mas entrei no site de Veneza e fiquei encantada com a música”, conta a internauta que já chegou a ficar das 13h às 19h conectada. “Mas ainda sou meio medrosa e não sei onde vou chegar”, afirma a internauta.
Assim como Diva, muitos brasileiros com idade acima de 55 anos precisam vencer o medo, a desconfiança ou a aversão ao PC para se incluírem digitalmente. Embora a idéia de exclusão digital seja geralmente aliada às crianças, os idosos possuem uma representatividade muito baixa na internet brasileira.
Somente 4% dos brasileiros com mais de 60 anos de idade acessam a web, revela pesquisa do Datafolha, encomendada pelo OldNet - projeto de inclusão digital de idosos da ONG Cidade Escola Aprendiz – no final de junho.
Na internet residencial, segundo dados do Ibope//NetRatings, do total de 18,5 milhões de brasileiros que se conectaram em casa, no mês de julho, 6,5% tinham mais de 55 anos (1,2 milhão de pessoas), sendo apenas 1,4% com idade superior a 64 anos. 
Em julho de 2006, a participação dos internautas com mais de 55 anos na internet residencial era de 7,2%, enquanto a faixa etária superior a 64 anos se manteve estável.
Comunicação e informações
Entre a pequena parcela de idosos, que se conectam logo cedo – na média, entre 7 e 10 da manhã -, em suas residências, a internet é mais usada como ferramenta de comunicação e busca de informações. 
“Os conteúdos que mais têm afinidade com o público de 55 anos ou mais são comunicação por telefonia IP, bancos, sites oficias como o da Receita Federal, comércio eletrônico e notícias”, observa José Calazans, analista de Internet do Ibope.
O uso da voz na internet ainda reflete o hábito de comunicação vindo da telefonia tradicional. “Os jovens preferem escrever na internet, enquanto os mais velhos buscam a comunicação por voz”, compara Calazans.


Acesso em: http://pcworld.uol.com.br/reportagens/2007/08/24/idgnoticia.2007-08-24.7095135117/

terça-feira, 7 de junho de 2011

Vídeo

Video da musica Velho, de Malfada Veiga mostrando a importância dos idosos em nossa sociedade.



O que é 3° Idade?


Terceira idade (3°) é uma etapa da vida de um indivíduo. A época em que uma pessoa é considerada na fase da terceira idade varia conforme a cultura e desenvolvimento da sociedade em que vive. Em países classificados como em desenvolvimento, por exemplo, alguém é considerado de terceira idade a partir dos 60 anos. Para a geriatria, somente após alcançar 75 anos a pessoa é considerada de terceira idade.
Com a chegada da terceira idade, alguns problemas de saúde passam a ser mais frequentes, e outros, incomuns nas fases de vida anteriores, começam a aparecer. A osteoporose e o Mal de Alzheimer são mais suscetíveis de acontecer nessa fase.


Não existe um consenso com relação à fronteira que limita a fase pré e pós-velhice, nem tão pouco com relação aos indícios mais comuns da chegada nesta fase.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O que é inclusão digital?

Inclusão Digital pode ser considerada como democratização das tecnologias. Esse assunto tem sido muito repercutido no Brasil pelas dificuldades encontradas para a implantação.

Incluir uma pessoa digitalmente não apenas "alfabetizá-la" em informática, mas sim fazer com que o conhecimento adquirido por ela sobre a informática seja útil para melhorar seu quadro social. Somente colocar um computador na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital.


Desde o início de 2005, foi implantado pelo Governo Federal um projeto de inclusão digital: Computador para todos. Esse projeto é voltado para a classe C e permite a oferta de computador e acesso à Internet a preços subsidiados. O equipamento deve utilizar obrigatoriamente software livre.
Os projetos de inclusão social implantados pelo governo podem ser conhecidos mais profundamente pela página do Governo sobre o assunto.



Acesso em: http://caminhoinclusaodigital.wikidot.com/o-que-e-inclusao-digital